Postular a popularização de blogs, redes sociais e sites que trazem informações feitas por anônimos (como a Wikipedia, Twitter ou o Youtube) como um fenômeno democrático pode parecer um assunto óbvio e repetitivo. O tema em questão é considerado um standart, ou seja, não tem como discordar da importância da Web 2.0 para a sociedade atual, onde a rapidez e a praticidade para enviar e receber informações, sejam na forma de e-mails, torpedos de celular, ou até mesmo nas atualizações do Facebook, é tida como vital para qualquer cidadão antenado com o que está acontecendo, seja na sua vizinhança ou no outro lado do mundo.
É por isso mesmo que um escritor inglês, radicado há muitos anos nos Estados Unidos (mais precisamente no Vale do Silício, lar das maiores empresas, companhias e desenvolvedoras de softwares e tecnologias digitais do mundo) vem causando tanta polêmica. Em seu livro "O Culto do Amador", o jornalista Andrew Keen critica ferozmente o valor exagerado que a sociedade tem pela publicação de material jornalístico, seja na forma de notícias ou até mesmo uma crítica de um produto cultural, por aqueles que não possuem formação humana e profissional na área. Ele aponta que o "Culto à criança" é um dos responsáveis por esse fenômeno. Segundo Andrew, muitos pensam que um jovem da geração y sabe tanto quanto um PhD formado em Harvard. Porém, de acordo com o jornalista, isso não é verdade, pois a experiência acumulada ao longo da vida é um fator essencial para a qualidade do serviço feito por um profissional.
Não há como negar um crescente sentimento narcisista em parte da população. Jimmy Wales, um dos fundadores da Wikipedia, disse certa vez que ele não confia mais em um doutor do que em um adolescente de 15 anos. Desde cedo, a maioria das crianças aprendem que são especiais e isso futuramente pode acabar em uma frustrante constatação de que nem todas elas são talentosas.
É através desse argumento que o autor formula a sua tese. Na contramão de seus colegas de Silicon Valley, o jornalista sugere que a internet está acabando com a cultura, o conhecimento e a economia, principalmente dos Estados Unidos. De acordo com Keen, a própria Wikipedia, "com seus milhões de editores amadores e conteúdo não confiável, é o 17º site mais acessado da internet; Britannica.com, com seus 100 ganhadores do Prêmio Nobel e 4 mil colaboradores especialistas, está em 5.128º lugar". Esse fenômeno pode ser comprovado através de uma rápida pesquisa no Kindle. O site criado por Jimmy Wales é a primeira sugestão do gadget, sendo a fonte mais acessada por seus usuários.
A conclusão de Keen é polêmica. O inglês afirma que as pessoas não são iguais, pois umas possuem talento e outras não. Por fim, ele complementa dizendo que o ser humano que não possui conhecimento suficiente não deve fazer o trabalho de um jornalista, cujo papel é justamente mostrar aos leigos o caminho a ser trilhado e seguido.
A revolução da internet e da tecnologia digital é um caminho sem volta. Na verdade, até o próprio Andrew Keen é um fanático por dispositivos digitais como o iPhone ou o iPad, como todo profissional formado no Vale do Silício deveria ser. Ele ainda avisa que o jornalismo feito à moda antiga acabou. Está morto e sepultado e nós temos que nos adaptar.
A questão que fica é a seguinte: qual é o futuro do profissional da comunicação? Para Keen, as faculdades de jornalismo estão com os dias contados. É difícil imaginar um mundo sem os jornais de papel, mas é ainda mais difícil pensar em um mundo com a presença deles.
Seja ele um picareta amargurado, que quer apenas parecer diferente dos outros ao discursar contra toda uma cultura instituída ou, por que não, um revolucionário incompreendido, certas indagações de Andrew são interessantes e podem ser abertas à discussão. Acabar com o que já foi construído é impensável. O que pode ser sugerido é apenas utilizar uma dose saudável de ceticismo sempre que for pesquisar algo pela internet. O autor diz que ela dificulta o discernimento entre o verdadeiro ou falso, mas charlatões sempre existiram. Talvez esteja aí o papel do jornalista moderno, lançar uma luz amiga nesse infinito universo virtual.
Confira o blog de Andrew Keen:
http://andrewkeen.typepad.com/
Também dê uma olhada na participação do jornalita do Vale do Silício programa Milênio, da Globo News, onde ele trata de todos os assuntos polêmicos abordados por ele em sua obra:
http://www.youtube.com/watch?v=zPm6OCGNerU
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Dia Nacional da Imprensa
Acessem Ilicínea Agência Congonhas de Notícias
Nosso amigo colaborador Vitor Eugênio fez uma profunda e instigante reflexão sobre a imprensa atual e citou o blog Mídia Colaborativa.
Acessem e comentem!!
Nosso amigo colaborador Vitor Eugênio fez uma profunda e instigante reflexão sobre a imprensa atual e citou o blog Mídia Colaborativa.
Acessem e comentem!!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Vídeo do Blog
O blog Mídia Colaborativa produziu um vídeo de professores de jornalismo dando suas opiniões a respeito do Jornalismo Colaborativo.
Para conferir, é só clicar aqui
Para conferir, é só clicar aqui
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Jornalista por paixão...e opção!!
Crédito: Arquivo pessoal |
Nascido em Ilicínea, uma pacata cidadezinha no sul de Minas Gerais, (daquelas que ainda se é possível sentar na pracinha da Igreja, para curtir um final de tarde jogando conversa fora, sem pressa e sem se preocupar com a hora do rush, com o horário do ônibus ou com os perigos da volta pra casa), Vitor Eugênio, funcionário dos Correios da cidade, é conhecido em cada esquina por onde passa.
Mas, não é porque ele é o dono da padaria da praça, ou daquela fazenda mais bonita da região, nem muito menos porque é padre ou prefeito. Vítor Eugênio é o jornalista de Ilicínea!
Há cerca de dois anos, Vitor criou um blog “Ilicínea Agência Congonhas de Notícias” (o nome se refere a antiga denominação dada para a cidade, que no passado, era chamada Congonhas), e desde então divulga TUDO que acontece na cidade.
Mesmo aqueles dias comuns, típicos de uma cidade do interior com pouco mais de 10.000 habitantes, o jornalista sempre encontra algo para noticiar e transforma uma apuração simples em uma matéria elaborada, daquelas que dá gosto a qualquer colega jornalista!
Abaixo você confere uma entrevista do jornalista ilicinense cedida ao blog Mídia Colaborativa:
1)Quando surgiu o interesse em escrever matérias e publicá-las em um blog? Sempre teve facilidade em escrever?
Há anos venho escrevendo. Tenho interesse em lançar um livro com o dia a dia de Ilicinea. Meu sonho de adolescente era ser jornalista talvez seja esta a facilidade em escrever.
2)O blog existe há quanto tempo?
Surgiu em 02 de novembro de 2009 para divulgar o futebol em Ilicínea que eu participei como um dos organizadores. Assim que acabou o Campeonato Municipal de Futebol, passei a escrever no blog os fatos que acontecem em Ilicinea sempre visando a informação cultural com a intenção de fazer a memória da cidade que outrora não fizeram.
3)De quanto em quanto tempo você atualiza o blog?
Pelo menos uma vez por semana.
4)Como busca as pautas e os assuntos para colocar no blog?
Já tenho mais ou menos uma programação de acordo com o dia ou mês. Os acontecimentos do dia a dia, sugestões ou convites para eventos são fundamentais para que eu possa abordar os temas. As notícias são redigidas baseadas em fatos reais, documentos e minha participação no acontecimento. Na maioria absoluta das matérias que escrevo eu estou envolvido com elas.
5)Você divulga o seu blog para as pessoas?Como?
Divulgo sim, no orkut, no facebook, através de emails, em bate papos com amigos ou até mesmo quando estou colhendo informações para uma matéria.
6)O que os moradores de Ilicínea acham da sua iniciativa? Comentam com você?
Os moradores de Ilicinea elogiam muito, mas recebo muitos emails dos Ilicinenses ausentes que acompanham as notícias e sempre ficam atualizados. A Casa da Cultura de Ilicinea passou a utilizar meus artigos como fonte de informações e pesquisas, tendo em vista que apresento novidades que ainda não foram registradas nos arquivos da mesma.
7)Qual o segredo de se transformar tudo que acontece em Ilicínea em notícia?
Acredito que o segredo é a dedicação e o prazer de escrever, ai tudo acontece de forma natural. Estou sempre atento às coincidências e a cada passo que dou ao ver um novidade ou algo que disperta minha atenção em pouco tempo transformo em notícia.
8)Já pensou em fazer um jornal impresso em Ilicínea?
Já pensei sim, porém sei que o jornal impresso demanda um tempo maior. As matérias escrevo à noite ou fim de semana e as pesquisas podem ser demoradas. Trabalho nos Correios e falta tempo para dedicar a este empreendimento que considero mais grandioso.
Agora que você conferiu a entrevista, não deixe de visitar o blog do Vitor (http://www.vitoreugenio23.blogspot.com) e deixar seu comentário!
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Mídia Tradicional x Mídia Colaborativa
Diferentemente da mídia independente (rádios comunitárias ou rádios-pirata, jornais de baixa circulação e fanzines), a web colaborativa apresenta sem dúvida uma ameaça à grande mídia (rádios, emissoras de televisão, revistas, jornais, governos e corporações).
A mídia colaborativa vem crescendo devido à fácil publicação na internet, como boletins por correio eletrônico, redes sociais, podcasts de áudio e vídeo, blogs, fotologs e sites de conteúdo.
Mas a pergunta é: será que esses meios não estão sendo manipulados por terceiros? Como corporações ou políticos? A grande mídia sempre encontra maneiras de influenciar ideologicamente a população por meio das informações, e muitas vezes, esta as assimila sem analisá-las.
Deve-se ter cuidado com as informações da web, pois justamente por ser fácil de publicar, é também fácil de empresas e políticos interferirem no modo como a notícia é dada, podendo manipular os receptores.
Com o crescimento cada vez maior da mídia colaborativa, a população deverá ter mais voz ativa, senso crítico e opinião própria. Os internautas devem ter muito cuidado com tudo o que se passa na web, para não ocorrer o mesmo efeito da mídia tradicional...
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Falsa colaboração
Em uma época de fácil acesso a equipamentos de produção de fotografias e vídeos, os veículos de comunicação ficam de olho em novas oportunidades e furos. De certa forma, o colaborativo deixou o jornalismo um bocado “preguiçoso”.
Por que se preocupar em correr atrás de furos, se todo ouvinte, internauta ou telespectador é um “informador” em potencial? Mas e se esses colaboradores não forem formados em jornalismo? Será que as informações passadas por eles, não devem ser filtradas antes de divulgá-las?
O site UOL, 4º no ranking de acessos na web no Brasil, segundo informações da Alexa.com, cometou um erro grave no dia 17 de julho de 2007. Nessa data, um acidente envolvendo um avião da TAM levou a morte de 199 pessoas, e com esse desastre, as grandes redações do Brasil foram inundadas de vídeos e fotos capturadas por cidadãos.
É foi bem aí que o UOL errou. Um internauta enviou uma suposta foto do acidente em que uma pessoa aparece em meio as chamas causadas pela colisão da aeronave com um depósito da TAM.
Até aí: trágico e sensacionalista, mas se não mostra o rosto do sujeito, por que não divulgar?
Após receber vários e-mails de outros internautas alertando sobre uma suporta montagem, a equipe do UOL vasculhou e achou uma foto idêntica a veiculada, a não ser pelo corpo que aparece nela. Logo que foi descoberta a farsa, o UOL tirou a foto do site e colocou um aviso de erro aos internautas e a Ombudsman do UOL, Tereza Rangel, críticou a atitude do seu empregador.
O erro foi consertado, mas com tantas outras tragédias que acontecem todos os dias pelo Brasil e pelo Mundo, nós corremos o risco de se sermos enganados, portanto devemos sempre bater na tecla de que os conteúdos enviados por colaboradores, devem passar por filtros para não descredibilizar o jornalismo como um todo.
FOTO ORIGINAL:
FOTO COM MONTAGEM:
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Imagem modelo de comunicação
Podemos definir os dois sistemas de comunicação em estudo neste blog com as imagens ao lado. À esquerda temos o modelo de comunicação presente na mídia de massa. Esse sistema, quase em extinção, só existe atualmente em países não democráticos, onde um grande conglomerado dirigido pelo governo tem a posse de toda a comunicação. Existe apenas um emissor, que distribui a informação da maneira que achar mais conveniente, já que a audiência não tem o poder de escolha. Dessa forma, o público fica à mercê dos interesses do grupo dominante.
Já o modelo da direita é o predominante em todo planeta. Nele, todos são produtores e todos são receptores. Não existe o monopólio da informação e o público tem o direito de escolher o que quer ver, ouvir e ler. A audiência também passa a produzir, até mesmo com o incentivo das grandes empresas de comunicação.
As perguntas que fazemos é, será que este modelo digital é de todo perfeito? Como saber selecionar e decupar a informação de qualidade ou até mesmo verídica? Qual é o papel do jornalista nessa história? Todos agora são jornalistas?
E você, o que acha de tudo isso?
Já o modelo da direita é o predominante em todo planeta. Nele, todos são produtores e todos são receptores. Não existe o monopólio da informação e o público tem o direito de escolher o que quer ver, ouvir e ler. A audiência também passa a produzir, até mesmo com o incentivo das grandes empresas de comunicação.
As perguntas que fazemos é, será que este modelo digital é de todo perfeito? Como saber selecionar e decupar a informação de qualidade ou até mesmo verídica? Qual é o papel do jornalista nessa história? Todos agora são jornalistas?
E você, o que acha de tudo isso?
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Caso Realengo
Apresentamos um trabalho sobre o Caso Realengo semana passada e lembramos que este vídeo pode exemplificar a mídia colaborativa!
O vídeo passou na Record e mostra um cinegrafista amador filmando as crianças que foram feridas minutos após o massacre. Ele simplesmente saiu com sua câmera e perguntava às crianças se tinham levado um tiro e pedia para mostrar o local (mão, barriga, ...). Ficamos muito surpresos com sua frieza e falta de consideração com o momento que as vítimas estavam passando.
Deve ter mostrado o vídeo para todas as emissoras, e a que tiver oferecido o maior preço, ele deve ter vendido...
Muitas vezes o jornalismo colaborativo ajuda na apuração dos fatos, mas nesse caso não era necessário tanta espetacularização do acontecimento! Deve-se levar em conta a situação que as famílias estão passando e respeitar sua privacidade.
Segue o link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=slTF8geDDSk&feature=related
O vídeo passou na Record e mostra um cinegrafista amador filmando as crianças que foram feridas minutos após o massacre. Ele simplesmente saiu com sua câmera e perguntava às crianças se tinham levado um tiro e pedia para mostrar o local (mão, barriga, ...). Ficamos muito surpresos com sua frieza e falta de consideração com o momento que as vítimas estavam passando.
Deve ter mostrado o vídeo para todas as emissoras, e a que tiver oferecido o maior preço, ele deve ter vendido...
Muitas vezes o jornalismo colaborativo ajuda na apuração dos fatos, mas nesse caso não era necessário tanta espetacularização do acontecimento! Deve-se levar em conta a situação que as famílias estão passando e respeitar sua privacidade.
Segue o link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=slTF8geDDSk&feature=related
terça-feira, 3 de maio de 2011
03 de maio- Dia Mundial da Liberdade de Imprensa
Será mesmo que estamos na era da diplomacia digital?
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-03/no-dia-da-liberdade-de-imprensa-patriota-comemora-que-chama-de-diplomacia-digital
E os milhares de cidadãos espalhados pelo mundo que ainda não tem acesso total à informação?
Em pleno século XXI, em que governos ditatoriais ainda bloqueiam Internet e televisão nas casas, qual será o destino dessas pessoas, que não tem sequer a chance de se tornarem verdadeiros críticos e formadores de opinião?
Nós, jornalistas, ainda temos muito o que lutar para reverter essa situação...
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-05-03/no-dia-da-liberdade-de-imprensa-patriota-comemora-que-chama-de-diplomacia-digital
E os milhares de cidadãos espalhados pelo mundo que ainda não tem acesso total à informação?
Em pleno século XXI, em que governos ditatoriais ainda bloqueiam Internet e televisão nas casas, qual será o destino dessas pessoas, que não tem sequer a chance de se tornarem verdadeiros críticos e formadores de opinião?
Nós, jornalistas, ainda temos muito o que lutar para reverter essa situação...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
O Twitter e o jornalismo colaborativo
No dia 21 de março deste ano, o Twitter, uma das mídias sociais mais populares do mundo, fez cinco anos de vida. Mas o debate que tentamos levantar aqui é: diante de tanta informação vinda de inúmeras fontes, qual é o papel do jornalista nessa história toda?
A cada segundo, milhares de mensagens são postadas por usuários do Twitter de todo o planeta. Com uma ferramenta tão rápida e fácil de usar, qualquer um pode dar notícias e informações a respeito do que acontece na sua comunidade, bairro ou cidade, contar fofocas ou apenas fazer comentários, sejam eles inteligentes ou não.
Um dos exemplos mais famosos em que esse site foi utilizado como plataforma de jornalismo colaborativo foi a cobertura que os moradores do Complexo do Alemão fizeram durante a ocupação policial na comunidade, no final do ano passado. O perfil, que se descreve como "o primeiro jornal do Complexo do Alemão", ganhou seguidores famosos, como os blogueiros Felipe Neto e PC Siqueira, a atriz Cláudia Raia e a apresentadora Sonia Abrão.
A iniciativa é válida, pois dá voz aos excluídos, além de mostrar o ponto de vista de quem viu a ação toda acontecer de perto. Apesar disso, é necessário que o jornalista saiba filtrar as informações. É muito comum leitores se depararem com notícias publicadas na internet cuja única fonte é um perfil no Twitter, sem ao menos apurar a informação com mais cuidado. O furo de reportagem não existe mais, parece que só a classe que o criou não sabe disso. No desespero de "sair na frente", muitos profissionais cometem falhas e gafes imperdoáveis.
Abaixo, deixamos o link do Voz da Comunidade e outros perfis interessantes:
http://twitter.com/#!/vozdacomunidade (perfil do Voz da Comunidade, que fez a cobertura da ocupação policial no Morro do Alemão em tempo real).
http://twitter.com/#!/MARCELOTAS (perfil do jornalista e apresentador do CQC, Marcelo Tas).
http://twitter.com/#!/rafinhabastos (perfil do Rafinha Bastos, do CQC, um dos mais influentes do país).
http://twitter.com/#!/alecduarte (perfil do editor do caderno de esportes da Folha de São Paulo).
http://twitter.com/#!/inagaki (um dos blogueiros mais influentes do país, responsável pelo "Pensar Enlouquece, Pense Nisso").
http://twitter.com/#!/vanessanunes (especialista em tecnologia do jornal Zero Hora).
http://twitter.com/#!/lorenatarcia (coordenadora do curso de Jornalismo do UNI BH e professora de Jornalismo Online).
A cada segundo, milhares de mensagens são postadas por usuários do Twitter de todo o planeta. Com uma ferramenta tão rápida e fácil de usar, qualquer um pode dar notícias e informações a respeito do que acontece na sua comunidade, bairro ou cidade, contar fofocas ou apenas fazer comentários, sejam eles inteligentes ou não.
Um dos exemplos mais famosos em que esse site foi utilizado como plataforma de jornalismo colaborativo foi a cobertura que os moradores do Complexo do Alemão fizeram durante a ocupação policial na comunidade, no final do ano passado. O perfil, que se descreve como "o primeiro jornal do Complexo do Alemão", ganhou seguidores famosos, como os blogueiros Felipe Neto e PC Siqueira, a atriz Cláudia Raia e a apresentadora Sonia Abrão.
A iniciativa é válida, pois dá voz aos excluídos, além de mostrar o ponto de vista de quem viu a ação toda acontecer de perto. Apesar disso, é necessário que o jornalista saiba filtrar as informações. É muito comum leitores se depararem com notícias publicadas na internet cuja única fonte é um perfil no Twitter, sem ao menos apurar a informação com mais cuidado. O furo de reportagem não existe mais, parece que só a classe que o criou não sabe disso. No desespero de "sair na frente", muitos profissionais cometem falhas e gafes imperdoáveis.
Abaixo, deixamos o link do Voz da Comunidade e outros perfis interessantes:
http://twitter.com/#!/vozdacomunidade (perfil do Voz da Comunidade, que fez a cobertura da ocupação policial no Morro do Alemão em tempo real).
http://twitter.com/#!/MARCELOTAS (perfil do jornalista e apresentador do CQC, Marcelo Tas).
http://twitter.com/#!/rafinhabastos (perfil do Rafinha Bastos, do CQC, um dos mais influentes do país).
http://twitter.com/#!/alecduarte (perfil do editor do caderno de esportes da Folha de São Paulo).
http://twitter.com/#!/inagaki (um dos blogueiros mais influentes do país, responsável pelo "Pensar Enlouquece, Pense Nisso").
http://twitter.com/#!/vanessanunes (especialista em tecnologia do jornal Zero Hora).
http://twitter.com/#!/lorenatarcia (coordenadora do curso de Jornalismo do UNI BH e professora de Jornalismo Online).
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Jornalismo colaborativo na Web
Olá!!!
A intenet é um dos principais meios de propagação do Jornalismo Colaborativo. Selecionamos alguns dos principais sites nos quais internautas produzem e divulgam seus textos, fotos e vídeos. Vale a pena dar uma conferida! Tem muita gente produzindo conteúdos de qualidade por aí...
Endereço: g1.globo.com/vc-no-g1
Página do portal G1 aberta para colaboradores postarem textos noticiosos, fotos e vídeos de interesse público. O material também pode aparecer no jornal local da cidade onde foi produzido.
Endereço: www.brasilwiki.com.br
Página do portal do Jornal do Brasil. Com o slogan "Você é o reporter", convida o internauta a divulgar textos, fotos e vídeos.
Endereço: oglobo.globo.com/participe
Página do portal do jornal O Globo. O canal recebe textos, fotos e vídeos e áudios e o publica na web e no jornal impresso.
Endereço: minhanoticia.ig.com.br
Nesta página o internauta pode contribuir com textos, áudios, fotos, vídeos e SMS de diversas editorias.
Endereço: www.ohmynews.com
Portal sul-coreano que mantém cadastrados mais de 50.000 colaboradores.
Endereço: www.overmundo.com.br
Site cultural em que usuários publicam e editam conteúdos que são separados por estados brasileiros.
Endereço: www.lanceactivo.com.br
Página do site do jornal esportivo Lance! que recebe textos, fotos, vídeos e áudios sobre assuntos relacionados a área de cobertura do periódico.
Endereço: www.terra.com.br/vcreporter
Sessão do Terra onde os usuários enviam textos, fotos, vídeos e áudios.
Conhece mais algum? Então envia aqui pra gente!!!
A intenet é um dos principais meios de propagação do Jornalismo Colaborativo. Selecionamos alguns dos principais sites nos quais internautas produzem e divulgam seus textos, fotos e vídeos. Vale a pena dar uma conferida! Tem muita gente produzindo conteúdos de qualidade por aí...
Endereço: g1.globo.com/vc-no-g1
Página do portal G1 aberta para colaboradores postarem textos noticiosos, fotos e vídeos de interesse público. O material também pode aparecer no jornal local da cidade onde foi produzido.
Endereço: www.brasilwiki.com.br
Página do portal do Jornal do Brasil. Com o slogan "Você é o reporter", convida o internauta a divulgar textos, fotos e vídeos.
Endereço: oglobo.globo.com/participe
Página do portal do jornal O Globo. O canal recebe textos, fotos e vídeos e áudios e o publica na web e no jornal impresso.
Endereço: minhanoticia.ig.com.br
Nesta página o internauta pode contribuir com textos, áudios, fotos, vídeos e SMS de diversas editorias.
Endereço: www.ohmynews.com
Portal sul-coreano que mantém cadastrados mais de 50.000 colaboradores.
Endereço: www.overmundo.com.br
Site cultural em que usuários publicam e editam conteúdos que são separados por estados brasileiros.
Endereço: www.lanceactivo.com.br
Página do site do jornal esportivo Lance! que recebe textos, fotos, vídeos e áudios sobre assuntos relacionados a área de cobertura do periódico.
Endereço: www.terra.com.br/vcreporter
Sessão do Terra onde os usuários enviam textos, fotos, vídeos e áudios.
Conhece mais algum? Então envia aqui pra gente!!!
domingo, 10 de abril de 2011
Colaboratividade em descontrole
Quem não foi surpreendido esta semana, por uma notícia que fez até mesmo a presidenta chorar? Não tinha como fugir do assunto, estava na TV, no rádio, nos jornais e revistas, corredores de faculdade, escolas, escritórios, enfim, uma grande comoção popular.
As notícias e os detalhes do massacre na escola de Realengo foram chegando de forma simultânea pelos veículos de comunicação. Era possível se saber em tempo real, cada pista encontrada pela polícia, caminhos da investigação, resgate das vítimas e todo o procedimento neste tipo de acontecimento.
Para maioria, estava claro os motivos do crime, o bullyng, assim como quem tinha cometido tamanha atrocidade com meninos e meninas inocentes que estavam em uma instituição de ensino.
Passado o alvoroço dos primeiros intantes, os vídeos com as imagens da crueldade do assassino começam a cirular pela internet, podiamos ver as pessoas gravando com seus celulares a cena do crime e toda a ação policial.
Como concluimos em nosso conceito de jornalismo colaborativo, isso faz parte deste processo, mas até onde vão os valores éticos de publicações como esta?
Se as cenas são chocantes para quem vê, imagina para quem viu, sentiu e passou por isso. Imagina as pessoas que estão diretamente envolvidas neste crime?
Com as perguntas acima, questionamos até onde vai essa exagerada divulgação de noticias, sem filtro e sem pudor. respeito as famílias? Acredito que isso passou um pouco longe. É uma forma de protesto, mas parece que as imagens não tinham limites.
Se você quer ver toda a ação do garoto que cometeu suicidio após matar todas aquelas crianças, pergunte ao Google. Ou navegue pelos videos do youtube. Se preferir, entre em sites de emissoras brasileiras e procure por este assunto. Centenas de vídeos postados irão surgir, todos sem nenhuma preocupação com a dor de quem perdeu um parente querido.
Por isso faço a seguinte pergunta: colaborar é uma questão de controle ou descontrole?
As notícias e os detalhes do massacre na escola de Realengo foram chegando de forma simultânea pelos veículos de comunicação. Era possível se saber em tempo real, cada pista encontrada pela polícia, caminhos da investigação, resgate das vítimas e todo o procedimento neste tipo de acontecimento.
Para maioria, estava claro os motivos do crime, o bullyng, assim como quem tinha cometido tamanha atrocidade com meninos e meninas inocentes que estavam em uma instituição de ensino.
Passado o alvoroço dos primeiros intantes, os vídeos com as imagens da crueldade do assassino começam a cirular pela internet, podiamos ver as pessoas gravando com seus celulares a cena do crime e toda a ação policial.
Como concluimos em nosso conceito de jornalismo colaborativo, isso faz parte deste processo, mas até onde vão os valores éticos de publicações como esta?
Se as cenas são chocantes para quem vê, imagina para quem viu, sentiu e passou por isso. Imagina as pessoas que estão diretamente envolvidas neste crime?
Com as perguntas acima, questionamos até onde vai essa exagerada divulgação de noticias, sem filtro e sem pudor. respeito as famílias? Acredito que isso passou um pouco longe. É uma forma de protesto, mas parece que as imagens não tinham limites.
Se você quer ver toda a ação do garoto que cometeu suicidio após matar todas aquelas crianças, pergunte ao Google. Ou navegue pelos videos do youtube. Se preferir, entre em sites de emissoras brasileiras e procure por este assunto. Centenas de vídeos postados irão surgir, todos sem nenhuma preocupação com a dor de quem perdeu um parente querido.
Por isso faço a seguinte pergunta: colaborar é uma questão de controle ou descontrole?
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Modo de fazer
Mas afinal de contas, como se faz Jornalismo Colaborativo?
Qualquer um que tiver interesse em publicar alguma informação, pode fazê-lo de diferentes formas:
- Seja bem informado em relação ao que acontece à sua volta. Não basta saber o que todos sabem, a melhor informação é aquela que somente você possui.
- Fique atento. Tudo pode se tornar notícia.
- Seja realista. Verifique cada informação antes de escrever. Construa sua credibilidade.
- Não maltrate o português, mas não perca a originalidade. Um texto bem escrito atrai mais leitores.
- Priorize as notícias factuais.
- Divulgue seus trabalhos. Você não escreve para você e sim para os outros.
- Seja objetivo e claro em seus textos.
- Ande sempre com o celular e um bloco de anotações. Você nunca sabe quando a notícia vai aparecer.
Jornalismo Colaborativo?
Olá galera,
Esse é o post inaugural do blog Mídia Colaborativa: Uma Análise Crítica. Através deste portal, vamos analisar o mundo do Jornalismo Colaborativo nos diversos veículos de comunicação.
Acreditamos que esse estudo é importante, pois a informação não se apresenta mais monopolizada pelas empresas jornalísticas e está mais acessível para todos os públicos. A democratização da informação mostra-se por meio da popularização de redes sociais, blogs e da abertura por parte de grandes instituições de comunicação para a participação de anônimos por meio de vídeos e fotos.
A tecnologia é uma das grandes facilitadoras para o surgimento desse novo tipo de jornalismo. Através dos dispositivos móveis – computadores, celulares, iPhones e iPads – qualquer um é capaz de captar e transmitir informações para todo mundo. A simultaneidade é um sinônimo desse processo, já que o que seria notícia em determinado local toma proporções mundiais devido à globalização.
Você, que tem interesse nesse novo cenário do jornalismo ou participa ativamente na produção de informação de forma independente, pode colaborar conosco. Envie sugestões, críticas e links para o nosso blog.
Fique ligado e não se esqueça de colaborar!
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